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OFICINAS – temáticas variadas (2h e 30min de duração)

DIA 05-04-2017 (quarta-feira) - UFMS - UNIDADE VI

 

14:30h as 17hs

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  1. Antropologia e indigenismo alternativo

  2. Antropologia da Política: como estudar? (Desculpe pelo transtorno/oficina cancelada)

  3. Comunidades Quilombolas em Mato Grosso do Sul

  4. Discussões histórico-antropológico sobre gênero e corpo (Desculpe pelo transtorno/oficina cancelada)

  5. Escritos antropológicos sobre religiões afro-brasileiras

  6. Olhares antropológicos para o meio ambiente (Desculpe pelo transtorno/oficina cancelada)

  7. Trabalho antropológico com e sobre crianças???

  8. Velhas teorias, novas Antropologias – possíveis diálogos

2. Antropologia da Política: como estudar? (Desculpe pelo transtorno/oficina cancelada)

                

Esta proposta desta oficina tem por objetivo contribuir para o aprimoramento metodológico de pesquisas voltadas para a manifestação cotidiana da política (Kurshner, 2010). Para o desenvolvimento de interpretações desse fenômeno, devem ser considerados alguns pontos de referência reconhecidos pelo acúmulo teórico dos estudos sobre Antropologia da Política, quais sejam: 1) a análise da política é indissociável do reconhecimento de "culturas políticas"; 2) a abordagem sobre elas necessita de imersão etnográfica. Partindo-se desses dois princípios, e em busca de uma conjunção entre o que há de mais atual nos debates acerca dos estudos em antropologia e ciência política, propõe-se alguns procedimentos de pesquisa sobre o que pode ser considerado espaços "por excelência" movidos por culturas políticas (partidos políticos e eleições; burocracias; sistema representativo). Entende-se que eles devam ser interpretados sob a ótica da controvérsia da "crise etnográfica": pode-se extrair belos ensinamentos por meio da busca pela compreensão do auto-reconhecimento dos agentes (Sahlins, 2003), bem como da experiência frente ao relato capaz de revelar o desconhecido ao etnógrafo e de fixar padrão cultural (Geertz, 1992) em meio às relações cotidianas rotineiras (Velho, 1985; Schutz, 1979; Garfinkel, 1986) dos grupos que se ocupam de práticas sociais em partidos e eleições, burocracias ou sistema representativo

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Victor Garcia Miranda (Doutor em História pela Universidade Federal da Grande Dourados)

7. Trabalho antropológico com e sobre crianças indígenas???

 

A presente oficina tem por objetivo, discutir formas e meios do trabalho antropológico com e sobre as crianças, partindo das experiências vividas por nós no campo no decorrer do mestrado e utilizando-se de autores como: Flávia Pires, Clarice Cohn e outros. Procurando apontar caminhos de abordagens para o melhor compreensão da criança no cotidiano e enquanto a sua própria formação.  

Palavras chaves: Criança; trabalho antropológico; protagonismo. 

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Jéssica Maciel de Souza (Ciências Sociais/UFMS, mestranda em Antropologia/UFGD);

Sônia Rocha Lucas (Ciências Sociais/UFMS, mestranda em Antropologia na UFGD);

Tania Milene Nugoli Moraes (Geografia/UFMS, mestranda em Antropologia/UFGD).

4. Discussões histórico-antropológico sobre gênero e corpo (Desculpe pelo transtorno/oficina cancelada)

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O objetivo desta oficina é debater sobre as (des)construções do conceito de gênero estudadas e discutidas dentro das ciências humanas e sociais, em especial pela História e pela Antropologia. Propomos um retrospecto desde o sistema sexo/gênero de Gayle Rubin até a crítica à linearidade heteronormativa de sexo, gênero e desejo sexual realizada por Judith Butler. Pretendemos perpassar por aspectos como: homo, lesbo e transfobia; identidade de gênero; corpo, sexualidade e movimentos sociais.

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Greciane Oliveira (Ciências Sociais/UFMS, mestra em Antropologia pela UFGD);

Nathália Eberhardt Ziolkowisk (Ciências Sociais/UFMS, mestra em História/UFGD).

5. Escritos antropológicos sobre religiões afro-brasileiras

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Temos como objetivo possibilitar uma reflexão a cerca da parcialidade das ciências que se encontram submetidas a influências exteriores ao métier acadêmico. Levantaremos de que maneira as circunstâncias sócio históricas ecoam na produção dos trabalhos que abordam as religiões afro-brasileiras, e que consequentemente também tangenciam as questões raciais no Brasil. Portanto não pretendemos ater-nos meramente nos modismos teóricos, mas o objetivo será iniciar uma discussão que possibilite reflexões sobre o fazer epistêmico e sua relação com a sociedade. Norteará nosso debate as produções acadêmicas das religiões afro-brasileiras travando um raciocínio sobre o “lugar” ocupado pelo afro e assim como o brasileiro nos discursos que permeiam tais cultos. A presente oficina direciona-se no propósito de pensar como e por que ocorrem as escolhas de determinados objetos e por seguinte suas abordagens teóricas e metodológicas. Pretende-se também desmistificar o advento da umbanda, religião que é uma amálgama de conhecimentos africanos, indígenas, kardecistas e católicos, e as razões que levam determinados elementos a serem priorizados nas práticas discursivas, e ainda que alguns elementos sejam relegados eles permanecem como uma resistência. Nesse contexto não nos esqueceremos de abordar a macumba e seu papel na sociedade brasileira e no seu imaginário.

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Geisiane Batista Prates (Ciências Sociais/UFMS, mestranda em Antropologia/UFGD);

Mayara Holsbach (História/UFGD, mestranda em Antropologia pela UFGD).

8. Velhas teorias, novas Antropologias – possíveis diálogos

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O enfoque da oficina consistirá em: Enumerar as novas correntes antropológicas\atualização das teorias e traçar sua linha de desenvolvimento através das ideias clássicas: feminismo emergente, pós-estruturalismo e  pós-colonialismo; Demonstrar como as demandas etnográficas geram questionamentos passiveis de atualização do conhecimento antropológico; Debater sobre a autoridade etnográfica e a ciência enquanto forma de conhecimento.

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Esthefany L. Tavares (Ciências Sociais/UFMS, mestranda Antropologia/UFGD);;

Bruna Egídio Benites (Ciências Sociais/UFMS, mestranda em Antropologia/UFGD).

6. Olhares antropológicos para o meio ambiente (Desculpe pelo transtorno/oficina cancelada)

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A proposta do minicurso é apresentar duas experiências sociais, baseadas em pesquisas antropológicas em diferentes regiões do estado do Mato Grosso do Sul. A primeira apresenta uma comunidade ribeirinha localizada no pantanal sul-mato-grossense que possui população indígena e não-indígena, que sobrevive basicamente dos recursos naturais existentes. A segunda apresentação trata de quatro Terras Indígenas localizadas na região do Cone Sul do estado e se encontram em ambiente totalmente diverso do primeiro, em que a predominância do monocultura já quase esgotou com os recursos naturais, fato que afeta seriamente a sobrevivência social e cultural da população indígena dessas localidades. O proposito, ainda, é abrir um espaço de troca de conhecimento, informação e debate da temática proposta.

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Alisson de Souza Pereira (Ciências Sociais/UFMS, mestre em Antropologia/UFGD);

Sonia Elias Comar (Ciências Sociais pela UFGD, mestra em Antropologia pela UFGD).

1. Antropologia e indigenismo alternativo

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A presente oficina pretende abordar as experiências de dois antropólogos que fazem sua pesquisa com os Guarani e Kaiowá, no sul do Mato Grosso do Sul, em conjunto com a sua militância, fora das agências dos indigenistas oficiais. O lugar da fala desses agentes/militantes é o lugar do olhar antropológico e ainda o espaço de combate e de resistência. As demandas políticas dos interlocutores acabam tornando-se objeto de negociação e de construção das narrativas desses sujeitos dentro das pesquisas antropológicas. O papel do etnógrafo, como ressalta João Pacheco de Oliveira, “não se separa do de agente de mudanças, parecendo tornar impossível a dissociação entre observação e ação”.  Assim, refletir sobre a conjuntura política brasileira e sua ofensiva histórica contra os direitos dos povos indígenas e os desafios e demandas para o próximo período. Para além do trabalho científico, a antropologia e os antropólogos devem ter para além do comprometimento acadêmico ou científico, o político com a demarcação da terras indígenas, direitos indígenas, dentre tantas outras pautas emergenciais a esses povos.

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Rafael Rondis Nunes de Abreu (Jornalismo/UFMS, mestrando Antropologia/UFGD);

Priscila de Santana Anzoategui (Jornalismo pela PUC-SP; Direito/UFMS, mestranda em Antropologia pela UFGD).

3. comunidades Quilombolas em Mato Grosso do Sul

                

“Você sabe o que é um quilombo? ” Partiremos dessa pergunta para explorarmos as concepções que os participantes da oficina têm sobre essas comunidades. Nosso objetivo será refletirmos juntos sobre os conceitos que dominam nosso imaginário sobre o conceito de quilombo no passado e no presente. Para os educadores presentes será uma oportunidade de pensarmos estratégias de explorar o assunto em sala de aula. O estudo sobre comunidades quilombolas pode abrir espaço para temas importantes para toda a sociedade e para estudantes em particular: o racismo no Brasil, a história do movimento negro, a história da colonização de terras sul-mato-grossenses. Partiremos das perguntas dos participantes para apontarmos propostas de investigação que possam ser levadas para o ensino fundamental e médio.

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Lourival dos Santos (Doutor em História/USP; professor da UFMS);

Marcelo Souza (Ciências Sociais/UFMS; antropólogo do INCRA/MS).

Atenção: As Oficinas iniciam as 14h e 30min na Unidade VI (próximo a biblioteca).
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